respondo-te neste ao anterior (e com desculpas pelo atraso)porque esta coisa está meia esquisita e não me deixa escrever na caixinha lá em baixo.
De férias inteiras estou quase, porque dias delas tenho andado a tirar para prolongar as fugas dos fins de semana que os dias úteis já não se aguentam nem em mim nem no mundo armado em idiota.
Melhor é o placedo de ir esticar os pensamentos artriticos para sítios cheios de longe sejam eles a estrada ou a "minha" praia, sítios que parecem albergues de quem se sente a morar num tempo que não reconhece mas teme os efeitos secundários.
E também ando em reflexão: não sei se passe a comer boquerones todos os dias enquanto escrevo um post gigante, com idas a Londres uma vez por mês para comer scones ficando os pastelinhos de bacalhau só para eventuais férias, se continue com o caldo verde que ora é servido morno ou a escaldar.
Mas, só gostava de mudar a ementa depois de tornar universal um português que já morreu, ninguém conhece e foi muito grande, muito imenso. Meti essa na cabeça, ando teimosa nas questões de fazer justiça a talentos vazios de estrelato.Coño.
O Estado nem faz nem deixa fazer (um colega meu diz isto de forma bem mais vernácula) e a falta de dinheiro serve para tudo menos para o criar e reproduzir nem que seja em forma de honrar quem nele nasceu e se escondeu. Que irritação, este desprezo pela História.
(como vês continuo desbocada)
A propósito, conheces aquele refrão de uma trova de Benny More que diz assim:
el loco de la Yuca se quiere casar invita todo el mundo a la capital va pasar su luna de miel comiendo trapos comiendo papel.
(Quando uma pessoa vai a conduzir e a dançar, os polícias não costumam achar graça:)
Também ando entusiasmada com um projecto pessoal, de forma que todos os bocadinhos são para trabalhar, fazer experiências, ouvir insultos que sou chata perfeccionista, agora não dormes e assim (lá vou eu comer mais tapas) e depois vou aos vossos blogues, vejo, leio e não comento.
Mas hei-de ir antes das férias. Pois vou.
Um grande abraço para vocês e obrigada. Como sempre.
um curto-circuito (a máquina de secar estava a cumprir a sua obrigação apesar de ser quase tão velha quanto eu) um curto-circuito, dizia eu, deixou-ne sem corrente electrica. assim, esta noite não vou deitar-me de madrugada, e, do mal o menos, tenho luz no quarto e na casa de banho.
ainda bem que por aqui passei, mesmo sem corrente electrica. ao fim de muitas tentativas diárias (nocturnas) eis-vos !!! tinha tentado a vossa "casa de campo" mas ...
(estou a ser avisado de que a bateria do pc está fraca) ............................................................................
fui avisado de que o pc ia "hibernar" e, imediatamente, hibernou, assim estou agora já no dia seguinte e admirado pois não perdi o que vos tinha escrito.
e, se as palavras estão refugiadas, as imagens falam bem alto.
(na minha idade há já uma certa dificuldade de adaptação para novas situações e, a nova disposição no vosso texto(embora não me desagrade) vai necessitar da minha habituação, ou antes, vou necessitar de me habituar.
As palavras disciplinadas parecem-me pensamentos em conserva.
Cá para mim não há nada como pensamentos frescos sem corantes nem conservantes.
Haja alguém que tenha um barco de pesca deles bem equipado dentro da cabeça ou do coração que o armazém onde andamos já tem salitre a escorrer pelas paredes e em todas as prateleiras conhecidas e o bolor é fungo que faz asma a qualquer criatividade por muito saudável que seja.
bem estava eu com vontade de abrir a gaiola do vosso pobre pássaro azul (nem que fosse com a chave do disparate) quando bati com o nariz na porta de tão cerrada que está.
Mais vos digo que sou alheia à nova disposição desta casa e quando nela entrei fiquei não surpresa e espantada quanto vós. A bem dizer nem sei onde estão os móveis e farto-me de andar na horizontal quando o meu hábito é trepar pela vertical.
Não deixeis que o curto circuito mande em vossas horas de sono ou vigília.
Um provocado pela máquina de lavar, enfim, ainda se compreende que basta tomar contacto convosco para ver que sois pessoa de asseio capaz de escravizar qualquer maquineta.
Agora de secar? Penso ser um atentado à vossa dignidade.
Dos motivos de ausência, falo ali em cima oa Alien. Decerto compreendereis. Talvez depois de férias até vá arejar a "casa de campo".
Como sempre, agradeço os elogios do vosso cansado coração, sabendo que as ideias não traem a adolescência da vossa mente.
Pensais-me, porventura, criança, Senhor?
Os meus eternos respeitos que já me chama o cocheiro para outra lide.
Que não se limpem as palavras da sua usura dos seus sulcos. Frescas sim as ideias, fresco o olhar, sublimar os tempos - espero que as férias te encham de danças nas nuvens papeis e risos e descansos e novidades que persegues. Bjinho
desculpa! Tinha dito que te respondia hoje mas na nova decoração da casa houve uns acidentes provocados pelo senhorio blogger e fiquei sem tempo. Fica para amanhã se o proprietário deixar. Anda de birra e também me põe com dificuldade em abrir a porta da tua residência apesar de tu teres dito para entrar.
Deixa, temos todo o tempo sem tempo. Fascinam-me as tuas escolhas. Ovos e danças, ditadores e inquisições. Que melancólicas palavras invocas em imagens. Contundentes, contudo... Bjs
Ai que o cavalo de quatro rodas já resfolega de impaciência para ir ver o mar...nem se importa com o carrego, coitado, até um saco de cimento leva, que me está a apetecer obra. A cal e outros apetrechos já lá estam...e eu com tanto que fazer e ainda fui, por encomenda, comprar duas garrafas de Reguengos e uma do Douro. Ai se lhes dá para as regiões vinicolas portuguesas todas...
Depois o cavalo há-de galopar por Castela, que bem já lhe conhece os trilhos. Talvez, para o ano, lá repouse todas as noites como outros repousaram e então faça o caminho ao contrário...logo se verá que a vontade é muita e as raízes crescem...
Bom mas por ora, lá esperará, que soube há bocado, que irei a Londres e hei-de voltar inteira como inteira a hei-de deixar.
Não é Londres senhora que caia no seu fulgor com qualquer triste arremesso de inconsciência gananciosa e malévola.
Nem com incêncios, que bem grandes os teve, nem com bombas que bem a esburacaram.
(Afinal sabe-se agora que também meninos que nunca terão falta de emprego nem sustento também entraram na festa just for the fun of it e algum divertimento no youtube).
Oh no, for God sake,of course not, my Dear!
Mas por ovos, espero nestes dias e se nada houver em contrário, come-los estrelados ao tardio pequeno almoço acompanhados de baked beans e mais umas coisas antes da caminhada terapêutica pela praia quase deserta e em visita à misteriosa casa abandonada na falésia.
A casa dos meus sonhos que, segundo me contaram, foi retiro de um desgosto de amor.
Mas talvez outros ovos, os da alma, se partam com o nascimento de ideias que ao longo dos dias foram germinando sem que eu desse sequer conta.
Ao fim e ao cabo, qualquer obra ou lucidez é uma espécie de ponto ou vírgula numa linha contínua de constante absorção do observado, do lido, do ouvido.
Quanto a danças, já se dança sem querer nem notar: nos telhados, a lavar a loiça, a apanhar pedrinhas, a desenhar movimentos na areia. É linguagem entranhada que quem fala já não ouve o som.
Quem observa e está de fora, risse e diz: vocês estão a dançar...e vem o espanto de quem conversa sem se ouvir.
Enfim, qualquer temos que marcar para aí uma coisa. Aí és mesmo capaz de me reconhecer:))
Beijinhos e que os dias sejam o mais suaves possível,direitos, de cabeça para cima e sem as redes nem os fios que fazem tropeçar o mundo e virá-lo ao contrário.
Não páras um segundo, Lizzie! :-) Boquerones todos os dias, não sei... mas não deve ser pecado!
Agora que estás de férias, deixa fermentar (hmmm) os teus projectos, que hão-de correr bem, já se adivinha.
Para meu espanto, conheço aquele refrão, não faço ideia de onde, mas é-me familiar!
Já lá foste ao blogue, que eu vi. E, se pedes desculpa pelo atraso, que hei-de fazer eu, que ando com os blogues num abandono imerecido? Chicotear-me, talvez! Se não doesse tanto... quer dizer, nunca me chicoteei nem fui chicoteado, mas imagino que deve doer, por causa dos gritos que ouço nos livros e nos filmes...
Um enorme abraço dos dois para ti, e umas excelentíssimas férias!
Hmmm... Foi por um acaso que te encontrei. Sem a menor intenção, eu juro. Nessa brincadeira boba de jogar palavras no Google, mero acaso, acabei por te encontrar. Dei alguns cliques aqui, bisbilhotando o que escrevera ou o que quisera mostrar com imagens. No fim, gostei do que vi. Não sei se foi porque a partir do que você expressara, chegara eu em uma outra conclusão ou foi porque simplesmente achei aconchegante este canto que criara. É isso. Agradeço por ter-me feito degustar de certas coisas que aqui você oferece. :}
E é meu desejo que quando chegar à idade que agora tendes, nos juntemos frescos de espírito ainda que quiçá entrevadinhos, com uma ou outra verruga e perfil DaVinciano.
Parto do princípio que continuareis com mais uns anos que eu, mas que, mesmo assim, continuareis a ser-me mais novo e não duvido que me alertareis: Senhora, parai de dar pulos que ainda espetais a bengala no coração
ou
Senhora, quereis mais multas por excesso de velocidade? Não sabeis que o limite para cadeira de rodas é 5?
Fui almoçar fora, ali para os lados do porto de Lisboa, e a olhar o horizonte, onde o rio morre e o mar nasce, brindei a vós e convosco. Podeis acreditar que sim! Lembrei-me até se gostais de pataniscas com arroz de tomate. Que boas estavam!
Estou, embora, desgostosa porque de manhã escrevi de rajada post em homenagem aos meus comentadores e que é uma espécie de resposta aos comentários deste e não consigo publicá-lo: o texto não entra e as imagens não vão para onde eu quero.
Foi-me ditado por um objecto simples. Sabeis que quem sempre ouviu as coisas simples mais as ouve quando passa os 50, mais dá valor ao que é realmente importante e intemporal, afectivo e compensador dos males por que passamos.
Pode-se ouvir uma torneira ou uma...
Vou ver se dá escrevendo e metendo imagem. Mas só amanhã.
Hoje bem gostava da vossa companhia para uns bons petiscos num ambiente que não nos esgotasse.
19 comentários:
Alien:
respondo-te neste ao anterior (e com desculpas pelo atraso)porque esta coisa está meia esquisita e não me deixa escrever na caixinha lá em baixo.
De férias inteiras estou quase, porque dias delas tenho andado a tirar para prolongar as fugas dos fins de semana que os dias úteis já não se aguentam nem em mim nem no mundo armado em idiota.
Melhor é o placedo de ir esticar os pensamentos artriticos para sítios cheios de longe sejam eles a estrada ou a "minha" praia, sítios que parecem albergues de quem se sente a morar num tempo que não reconhece mas teme os efeitos secundários.
E também ando em reflexão: não sei se passe a comer boquerones todos os dias enquanto escrevo um post gigante, com idas a Londres uma vez por mês para comer scones ficando os pastelinhos de bacalhau só para eventuais férias, se continue com o caldo verde que ora é servido morno ou a escaldar.
Mas, só gostava de mudar a ementa depois de tornar universal um português que já morreu, ninguém conhece e foi muito grande, muito imenso. Meti essa na cabeça, ando teimosa nas questões de fazer justiça a talentos vazios de estrelato.Coño.
O Estado nem faz nem deixa fazer (um colega meu diz isto de forma bem mais vernácula) e a falta de dinheiro serve para tudo menos para o criar e reproduzir nem que seja em forma de honrar quem nele nasceu e se escondeu. Que irritação, este desprezo pela História.
(como vês continuo desbocada)
A propósito, conheces aquele refrão de uma trova de Benny More que diz assim:
el loco de la Yuca
se quiere casar
invita todo el mundo
a la capital
va pasar su luna de miel
comiendo trapos
comiendo papel.
(Quando uma pessoa vai a conduzir e a dançar, os polícias não costumam achar graça:)
Também ando entusiasmada com um projecto pessoal, de forma que todos os bocadinhos são para trabalhar, fazer experiências, ouvir insultos que sou chata perfeccionista, agora não dormes e assim (lá vou eu comer mais tapas) e depois vou aos vossos blogues, vejo, leio e não comento.
Mas hei-de ir antes das férias. Pois vou.
Um grande abraço para vocês e obrigada. Como sempre.
E prontos, perdeu-se o comentário.
Para deixar abraços e bons desejos.
De palavras indisciplinadas, como se querem!
Senhora
um curto-circuito (a máquina de secar estava a cumprir a sua obrigação apesar de ser quase tão velha quanto eu) um curto-circuito, dizia eu, deixou-ne sem corrente electrica.
assim, esta noite não vou deitar-me de madrugada, e, do mal o menos, tenho luz no quarto e na casa de banho.
ainda bem que por aqui passei, mesmo sem corrente electrica. ao fim de muitas tentativas diárias (nocturnas) eis-vos !!! tinha tentado a vossa "casa de campo" mas ...
(estou a ser avisado de que a bateria do pc está fraca)
............................................................................
fui avisado de que o pc ia "hibernar" e, imediatamente, hibernou, assim estou agora já no dia seguinte e admirado pois não perdi o que vos tinha escrito.
e, se as palavras estão refugiadas, as imagens falam bem alto.
(na minha idade há já uma certa dificuldade de adaptação para novas situações e, a nova disposição no vosso texto(embora não me desagrade) vai necessitar da minha habituação, ou antes, vou necessitar de me habituar.
ANDO A FALAR DEMAIS NA MINHA IDADE. NÃO É BOM!!!
aceitai, Senhora, os meus respeitos
Clickit:
As palavras disciplinadas parecem-me pensamentos em conserva.
Cá para mim não há nada como pensamentos frescos sem corantes nem conservantes.
Haja alguém que tenha um barco de pesca deles bem equipado dentro da cabeça ou do coração que o armazém onde andamos já tem salitre a escorrer pelas paredes e em todas as prateleiras conhecidas e o bolor é fungo que faz asma a qualquer criatividade por muito saudável que seja.
Beijinhos
Senhor:
bem estava eu com vontade de abrir a gaiola do vosso pobre pássaro azul (nem que fosse com a chave do disparate) quando bati com o nariz na porta de tão cerrada que está.
Mais vos digo que sou alheia à nova disposição desta casa e quando nela entrei fiquei não surpresa e espantada quanto vós.
A bem dizer nem sei onde estão os móveis e farto-me de andar na horizontal quando o meu hábito é trepar pela vertical.
Não deixeis que o curto circuito mande em vossas horas de sono ou vigília.
Um provocado pela máquina de lavar, enfim, ainda se compreende que basta tomar contacto convosco para ver que sois pessoa de asseio capaz de escravizar qualquer maquineta.
Agora de secar? Penso ser um atentado à vossa dignidade.
Dos motivos de ausência, falo ali em cima oa Alien. Decerto compreendereis.
Talvez depois de férias até vá arejar a "casa de campo".
Como sempre, agradeço os elogios do vosso cansado coração, sabendo que as ideias não traem a adolescência da vossa mente.
Pensais-me, porventura, criança, Senhor?
Os meus eternos respeitos que já me chama o cocheiro para outra lide.
Que não se limpem as palavras
da sua usura
dos seus sulcos.
Frescas sim as ideias, fresco o olhar, sublimar os tempos
- espero que as férias te encham de danças nas nuvens
papeis
e risos
e descansos
e novidades que persegues.
Bjinho
Lizzie: abraço-te!
Serás tu a alma, da experiência, do distanciamento lúcido? que tanto tardo em conhecer...
B
...melhor dizendo, "reconhecer"?
Bj
E como o meu "apaixonamento" pelas ideias e coisas é assim, de picos, lá te deixo o apontamento que o teu comentário me fez lembrar.
Bjs
Bettips:
desculpa!
Tinha dito que te respondia hoje mas na nova decoração da casa houve uns acidentes provocados pelo senhorio blogger e fiquei sem tempo.
Fica para amanhã se o proprietário deixar. Anda de birra e também me põe com dificuldade em abrir a porta da tua residência apesar de tu teres dito para entrar.
Até amanhã.
Beijinhos
Deixa, temos todo o tempo sem tempo.
Fascinam-me as tuas escolhas. Ovos e danças, ditadores e inquisições.
Que melancólicas palavras invocas em imagens.
Contundentes, contudo...
Bjs
Bettips:
Ai que o cavalo de quatro rodas já resfolega de impaciência para ir ver o mar...nem se importa com o carrego, coitado, até um saco de cimento leva, que me está a apetecer obra.
A cal e outros apetrechos já lá estam...e eu com tanto que fazer e ainda fui, por encomenda, comprar duas garrafas de Reguengos e uma do Douro.
Ai se lhes dá para as regiões vinicolas portuguesas todas...
Depois o cavalo há-de galopar por Castela, que bem já lhe conhece os trilhos.
Talvez, para o ano, lá repouse todas as noites como outros repousaram e então faça o caminho ao contrário...logo se verá que a vontade é muita e as raízes crescem...
Bom mas por ora, lá esperará, que soube há bocado, que irei a Londres e hei-de voltar inteira como inteira a hei-de deixar.
Não é Londres senhora que caia no seu fulgor com qualquer triste arremesso de inconsciência gananciosa e malévola.
Nem com incêncios, que bem grandes os teve, nem com bombas que bem a esburacaram.
(Afinal sabe-se agora que também meninos que nunca terão falta de emprego nem sustento também entraram na festa just for the fun of it e algum divertimento no youtube).
Oh no, for God sake,of course not, my Dear!
Mas por ovos, espero nestes dias e se nada houver em contrário, come-los estrelados ao tardio pequeno almoço acompanhados de baked beans e mais umas coisas antes da caminhada terapêutica pela praia quase deserta e em visita à misteriosa casa abandonada na falésia.
A casa dos meus sonhos que, segundo me contaram, foi retiro de um desgosto de amor.
Mas talvez outros ovos, os da alma, se partam com o nascimento de ideias que ao longo dos dias foram germinando sem que eu desse sequer conta.
Ao fim e ao cabo, qualquer obra ou lucidez é uma espécie de ponto ou vírgula numa linha contínua de constante absorção do observado, do lido, do ouvido.
Quanto a danças, já se dança sem querer nem notar: nos telhados, a lavar a loiça, a apanhar pedrinhas, a desenhar movimentos na areia. É linguagem entranhada que quem fala já não ouve o som.
Quem observa e está de fora, risse e diz: vocês estão a dançar...e vem o espanto de quem conversa sem se ouvir.
Enfim, qualquer temos que marcar para aí uma coisa.
Aí és mesmo capaz de me reconhecer:))
Beijinhos e que os dias sejam o mais suaves possível,direitos, de cabeça para cima e sem as redes nem os fios que fazem tropeçar o mundo e virá-lo ao contrário.
Não páras um segundo, Lizzie! :-)
Boquerones todos os dias, não sei... mas não deve ser pecado!
Agora que estás de férias, deixa fermentar (hmmm) os teus projectos, que hão-de correr bem, já se adivinha.
Para meu espanto, conheço aquele refrão, não faço ideia de onde, mas é-me familiar!
Já lá foste ao blogue, que eu vi. E, se pedes desculpa pelo atraso, que hei-de fazer eu, que ando com os blogues num abandono imerecido? Chicotear-me, talvez! Se não doesse tanto... quer dizer, nunca me chicoteei nem fui chicoteado, mas imagino que deve doer, por causa dos gritos que ouço nos livros e nos filmes...
Um enorme abraço dos dois para ti, e umas excelentíssimas férias!
saudades de passar por aqui... bjs à lizzie, ao Aug. um entre mil, à bettips, etc etc... companheiros dos meus tempos assíduos blogueiros...:-)
Hmmm... Foi por um acaso que te encontrei. Sem a menor intenção, eu juro. Nessa brincadeira boba de jogar palavras no Google, mero acaso, acabei por te encontrar. Dei alguns cliques aqui, bisbilhotando o que escrevera ou o que quisera mostrar com imagens.
No fim, gostei do que vi. Não sei se foi porque a partir do que você expressara, chegara eu em uma outra conclusão ou foi porque simplesmente achei aconchegante este canto que criara.
É isso. Agradeço por ter-me feito degustar de certas coisas que aqui você oferece.
:}
A ver se o carro ia já no sentido contrário, na volta ...
E deixar acenos nos cruzamentos, do Alien, da frioleiras, do augusto
enfim, gente querida, no ver, no dizer
(que os tempos são tão feios!).
Abçs
(eu do outro lado do espelho)
não querendo esquecer que não sou perfeito aceno cá deste lado com amizade mesmo a quem só conheço destas andanças.
dos meus 70 venho desejar-vos, Senhora, que os alcanceis, ultrapassando-os largamente,e, em grande forma.
um excelente dia vos desejo, com um bom vinho e bons petiscos, daqueles que gostais.
eu beberei à vossa saúde. hoje e enquanto a vida e a cabeça me permitirem recordar-vos..........
SENHOR:
muito me comovem vossa lembrança e desejos.
E é meu desejo que quando chegar à idade que agora tendes, nos juntemos frescos de espírito ainda que quiçá entrevadinhos, com uma ou outra verruga e perfil DaVinciano.
Parto do princípio que continuareis com mais uns anos que eu, mas que, mesmo assim, continuareis a ser-me mais novo e não duvido que me alertareis: Senhora, parai de dar pulos que ainda espetais a bengala no coração
ou
Senhora, quereis mais multas por excesso de velocidade? Não sabeis que o limite para cadeira de rodas é 5?
Fui almoçar fora, ali para os lados do porto de Lisboa, e a olhar o horizonte, onde o rio morre e o mar nasce, brindei a vós e convosco.
Podeis acreditar que sim!
Lembrei-me até se gostais de pataniscas com arroz de tomate. Que boas estavam!
Estou, embora, desgostosa porque de manhã escrevi de rajada post em homenagem aos meus comentadores e que é uma espécie de resposta aos comentários deste e não consigo publicá-lo: o texto não entra e as imagens não vão para onde eu quero.
Foi-me ditado por um objecto simples.
Sabeis que quem sempre ouviu as coisas simples mais as ouve quando passa os 50, mais dá valor ao que é realmente importante e intemporal, afectivo e compensador dos males por que passamos.
Pode-se ouvir uma torneira ou uma...
Vou ver se dá escrevendo e metendo imagem.
Mas só amanhã.
Hoje bem gostava da vossa companhia para uns bons petiscos num ambiente que não nos esgotasse.
Perante vós me curvo, respeitosa e afectivamente.
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