Autobiografia sumária de um velho sofá
Quando fui fabricado, já não me lembro ao certo. Sei que fui comprado por um homem inglês, alto e de compleição atlética. Senti-lhe a firmeza quando me experimentou, provei-lhe as mãos longas e fortes quando acariciou a pele dos meus braços, amparei-lhe as costas quando se reclinou.
Mandou que me levassem para os arredores de Londres. Fiquei numa sala pequena, virada para um jardim. Devia ser ele que tratava das rosas: quando em mim se sentava o meu cheiro ainda fresco, misturava-se com aquele perfume que não conhecia. Mas agradava-me. Era doce.
Depois o homem partiu. Não sei por quanto tempo. Quando se é novo o tempo é uma abstracção de futuro aberto e sem fim. É coisa que passa sempre à espera que seja amanhã.
Mas lembro-me que um dia o homem chegou. Vinha bronzeado e de corpo mais solto. Sentia-lhe um sentar contente e agitado. Acolhia-o depois dos almoços e pelos fins de tarde. Ali fazia-se noite mais cedo. Deixáva-me sempre o jornal no assento. Parecia-me que o olhar sonhava para além das letras.
Depois mandou que me embrulhassem e fui metido, com outras coisas, num barco. Nós, as coisas, não temos quem nos oiça. Muitos e muitos anos mais tarde é que soube que a viagem se devia ao afecto que o homem tinha por mim. Talvez a forma como lhe recebia o corpo. Não sei.
Depois mandou que me embrulhassem e fui metido, com outras coisas, num barco. Nós, as coisas, não temos quem nos oiça. Muitos e muitos anos mais tarde é que soube que a viagem se devia ao afecto que o homem tinha por mim. Talvez a forma como lhe recebia o corpo. Não sei.
Fui parar a uma casa branca, grande, ao pé de uma janela que dava para um campo de cor quente. Tinha a pele amolecida pelo calor. Nunca tinha sentido tanto calor. Não sabia que existia mais calor que o dos corpos que em mim se sentavam. Também não conhecia aquela maneira de falar. Tão de som mais aberto. Fiquei com companhia da mesa simples que já conhecia e a ouvir o som do relógio de parede. Mesmo em frente. Memória humilde e quase murmurada do Big-Ben.
Comecei a servir uma senhora pequenina , muito magra, de olhos negros grandes, quase tão morena como eu. Era muito alto para ela. Ela preferia uma cadeira baixa, chamava-lhe de costura. Às vezes ouvia-a cantar. Tinha um riso franco.
Depois comecei a notar que a senhora começou a aumentar de peso, a utilizar-me os braços para sair de mim. Até que mais leve, se sentou com um ser pequenino que apenas balbuciava sons e bebia da fonte das entranhas dela.
Ao longo do tempo fui acolhendo mais aumentos de peso da senhora. E depois o volume aumentado das filhas dela.
Mas o homem era quem me utilizava mais. Ficou com o forte cabelo todo branco e o corpo mais pesado e preso. Abandonava-se a mim. Ou lia, ou mexia em pápeis ou olhava para a paisagem. Em silêncio. Aquela terra era longa de silêncio.
Um dia começou a sentar-se em mim uma miúda. Havia também quem lhe chamasse gaiata. Só vinha na extremada temperatura das férias. Quando se ia embora, ia sempre mais pesada. Ouvi o homem dizer que correr e saltar lhe, e lhes, fazia bem. Nem se importava que ainda restos do espojamento na terra me polvilhassem a pele.
Começou por trepar, depois subir e depois, pobre de mim, por se mandar com confiança para cima do meu estofo. Eu amparava-a sem gemido ou revolta. O homem ralhava com ela com jeito. Com o mesmo jeito com que me acariciava os braços. Parecia-me uma tradução de ternura.
Às vezes, enquanto ela dava cambalhotas, esticava as pernas apoiando-se nas minhas costas ou rebolava no chão com a cadela Min, eu sentia o corpo do homem tremer de riso. A miúda e eu aprendemos com ele que os animais são crianças que pensam e falam numa língua diferente.
A partir de uma certa altura, o homem passava muito tempo apoiado em mim. Comecei a sentir-lhe os ossos para aquém da carne. A sentir-lhe as mãos nodosas e trémulas. Já não lia. Olhava para o sítio das cambalhotas da miúda, que tanto tempo esteve sem que eu acolhece o corpo revolto, e para os campos. O homem tinha dificuldade em sentar-se e mais ainda a levantar-se.
Eu já tinha tempo suficiente para saber definir as pessoas pela forma como se sentam e levantam: as nervosas e inquietas à pressa, as calmas de uma forma mais abandonada, de forma a melhor me sentirem, as novas de arremesso, as velhas com mil cuidados e esforços. Com a minha própria idade, fui-me adaptando à deformidade dos seus corpos. Perdi a rigidez orgulhosa da juventude. Tornei-me sítio, assim também eu de estopa já abatida e moldada, de refugio.
Quando o homem nunca mais se sentou, a casa caiu no silêncio mais profundo que tinha ouvido. Até o relógio suspendeu a dança de roda do tempo. Enchi-me de pó. Secou-se-me a pele. Tive as dores da secura da solidão. Sentia a alternância da luz e das sombras nas paredes. Ninguém calcula o horror de estar condenado áquela imobilidade. Invejei as coisas de rodas voluntariosas que têm tem o dom da fuga, do movimento. Eu estava prisioneiro do abandono.
Até que apareceu a miúda. Não sou capaz de lhe chamar outro nome. Ao longo do tempo fui-lhe medindo o peso, as mudanças da forma do corpo, o modo como se sentava. Nós, as coisas, também temos a noção de pertença da maternidade.
E ela ficou a olhar para mim. No meio do meu pó, caíram dos olhos dela umas gotas salgadas. Fiquei com pequenos lagos de saudade. Ela disse que eu estava cheio de almas dentro.
E mais uma vez fui metido num carro grande, com a mesa e o relógio, acompanhados da cadeira de costura, de camisolas inglesas do homem e de mais algumas coisas que não conhecia.
Fui para uma casa pequena numa terra de língua arranhada. Com tanto barulho em voz alta que fiquei confuso. Dia e noite. A miúda limpou-me e oleou-me como toda a minha vida tinha sido oleado. Fiquei fresco e sem dores de pele estalada. Mudaram-me o fundo, mas mesmo assim de interior exposto, agarrei as tais almas de que a miúda falava. Eram minhas. Pertenciam-me porque mesmo as coisas têm direito a ter memória que as acompanhe.
Passado algum tempo, mudei outra vez de casa. Sempre na companhia da mesa e do relógio ao pé da janela, rodeado de livros, quadros e plantas. Esta era, e é, maior, embora eu me sentisse mais pequeno com duas pessoas sentadas em mim ao mesmo tempo. Mas nunca me importei. tenho um caractér forte, dado pelas madeiras que me sustentam.
Senti-me abrigo quando a miúda se tornou de pernas velhas, uma delas cheia de tiras brancas. Mais uma vez tive pena da imobilidade, de não me estender para lhe apoiar o pé enfaixado. Já sabia que os corpos estremecem de riso, de tristeza, de prazer. Conheci o ranger calado da dor.
E fiquei contente quando a miúda voltou a ter as pernas antigas. Quando deixou de cravar as mãos nos meus braços para sair de mim.
Agora sou utilizado todos os dias. Acham que os sofás velhos, e eu em particular, nos tornamos tolerantes ao receber os corpos. Já nos moldamos ao conforto de um abraço.
Tornei-me num vício. Sentam-se, apoiam os cotovelos nos meus braços e devoram livros. Pegam na tábua que era do homem e estudam ou desenham gatafunhos que não entendo
ou ficam sem fazer nada, só a ouvir música e a conversar. Às vezes adormecem. Sinto-me elogiado quando uma amiga da miúda a visita, se senta em mim com cuidado e adormece. Adormece quase sempre e ela e eu ficamos quentinhos e unos quando a miúda nos cobre com uma manta e nos deixa com a nossa liberdade do sossego e da confiança.
É mais uma alma que guardo neste meu depósito obstinado em ser grande até que um dia me guardem nas sombras do tempo, onde, espanharei pelo vento do universo, na qualidade de coisa sem importância, todas as vidas que acolhi.
Por enquanto, façam o favor de se sentar.
19 comentários:
Ó céus, que linda letra também esta!
memórias de um sofá...
e quão benevolente, discreto e sóbrio na descrição... pois seguramente que sentiu no colo as mais desvairadas, dizemos: variadas emoções de quem lhe confiava o rabiosque.
sempre achámos o sofá um local de contemplação. nunca nos passou pela ideia que ele nos contemplasse por sua vez... lá deve ter descoberto onde colávamos as pastilhas elásticas...
mas ainda bem que é feliz...
vénia..
Sofá:
Se me dás licença, sento-me, que estou cansada. Gosto da tua cor que é quente e amável. O corte que te deram fica bem com as tuas origens insulares. Por lá não sabiam até há pouco tempo fazer sofás sem orelhas. Deve ser por isso que tens essa sensibilidade tão apurada. Fizeram-te de grandes orelhas pronto para tudo ouvir.
Acho que te falta uma companhia. E a mim, aqui sentada, fazia-me muito jeito também: pede que te deêm um escabelo. Assim terás com quem conversar e eu terei onde descansar as pernas.
Querido sofá, gostei muito desta conversa de pé-de-traseiro, onde as tuas doces confidências bem demonstram a tua felicidade, como já sentenciou o Reposteiro Real, Senhor de Haddock. Pois então, diz mui erradamente, quem diz que os sofás felizes não têm história... Vou então esticar-me mais um bocadinho. Tomas um cafezinho comigo ?
Capitão:
tendes a vilania de botar pegajosas pastilhas Gorila nos sítios recônditos dos sofás? Experimentai neste e tendes a doña Rosa de vassoura salerosa em punho atrás de vós que nem o boné se vos aproveita.Cuidai.
Pois que gostamos da história das coisas e gostávamos que elas nos contassem o que sabem. Se calhar é melhor não sabermos.
Achamos-lhes dignidade. Damos-lhes respeito e bom trato.
Já haveis imaginado o que pensará a Mona Lisa das pessoas que a olham especadas? Lembrei-me agora.
Terá má língua?
Continência
(neste, podeis fumar, que cá para mim, já tem longuíssimos anos de vício)
Querida Emma de Larbos:
Quem fez o favor de escrever por mim, já que não tenho mãos, chamou-me sofá. Se fosse pessoa de rigor ter-me-ia chamado arm-chair, já que não tenho orelhas e fui feito só para uma pessoa de cada vez. Também há quem me chame settee ou couch, dependendo de pequenos pormenores.
E o eu que gostaria de ter a sua companhia. Já tenho saudades de ouvir falar a segunda língua que aprendi.
Gostaria também de aprender consigo as lindas histórias antigas que conta. Aqui, veja a ironia, só aprendo coisas de movimentos. Eu tão quedo.
Quem me ocupa, não se importaria de ir para aquela modernice grande e branca que está lá dentro em frente à televisão.
Eu gosto mais de estar aqui. É mais acolhedor e sempre vou conversando com a secretária, ou mesa de escrita, como diz a miúda.
Sempre ouvi dizer, que ajudo à concentração das ideias, que tenho carisma. Sei lá eu o que seja isso.
Um escapelo já tenho. Foi comprado no Rastro. É um bocadinho maçador: só fala de pés. Eu tenho a vantagem de sentir e ouvir o corpo todo. Ouço até a rectaguarda dos corações.
Mas como inglês sou discreto.
Sente-se então. Descanse ou trabalhe. Nesta minha idade já me habituei a tudo e fico feliz quando as pessoas se habituam a mim.
Os meus respeitos, Minha Senhora.
Querida Nnannarella:
Terei todo o gosto em a acompanhar numa bebida. Será até uma honra.
Minha querida amiga, comparada com outras coisas a minha vida tem sido feliz, sim. Tenho sido bem tratado. Muitos há que já foram parar às lixeiras, rotos e nús.
Espero que isso nunca me aconteça.
Claro, como todas as coisas, tenho tido os meus desgostos, as minhas aflições. Tenho uma vida maior que as pessoas que em mim se sentam. Morrem e sinto-lhes a falta.
Mas como já disse guardo-lhes a alma e os segredos.
Aqui só para nós, perdoe-me a vaidade, sou-lhes quase um prolongamento. Carimbo-lhes a memória.
E sempre lhe digo, que a felicidade tem tanta história como a tristeza. Porque gostam tanto as pessoas dos contos trágicos é que não sei. A minha cabeça de coisa é mais simples.Há tanta coisa que não percebo. Vendo as pessoas assim de fora.
Então estique-se por mim, minha cara amiga. Conte-me histórias da sua viagem pela vida. Se se tombar para o lado esquerdo, verá o cinzeiro.
Querido sofá:
Vai perdoar-me, que não é por mal, mas muito me ri ainda agora! Espero que o seu companheiro escabelo não leve a mal que lhe tenha chamado escapelo. Soou-me assim como uma coisa parecisa com escalpe, não sei porquê, e isso trouxe-me à lembrança que um sofá também há-de ter os seus ódios e algumas vezes terá certamente tido vontade de arrancar o escalpe a alguém. Ou, por exemplo, pôr uma das suas tachazinhas a jeito para algum indesejável deixar nelas presos os fundilhos das calças.
Eu - confesso - às vezes dá-me um impulso de me tornar coleccionadora de escalpes mas como, felizmente, sou súbdita de um reino muito civilizado, o impulso transforma-se logo num jogo onde a cintura desempenha um importante papel.
Senhora Dona Emma de Larbos:
também achou a minha escriba estranha a forma do "escalpelo", mas como nela, que me perdoe que tem sido tão gentil, os erros ortográficos são o que, enfim, já se sabe, confiou e copiou, a sua forma.
E claro, Minha Senhora, que já tive vontade de tirar o escalpe a alguns que em mim se sentam. Sobretudo os que têm caspa. Não imagina o incómodo que me produzem aqueles pontos brancos, normalmente oleosos. Ainda por cima sem me poder coçar. Um horror.
Cá em casa já ouvi histórias referentes a tais práticas escapelares, em relação aos índios do Novo México: parece que tiravam os escalpes aos inimigos e os penduravam à entrada das grutas e das tendas. Que inestético.
Prefiro o seu jogo de cintura. É bastante mais agradável e sem sangue. É que uma mancha de sangue na minha pele já tão velha é um problema. E os tira nódoas danificam-me.
Um bom dia para si.
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watching Lizzie
Querido sofá,
por falar em jogo de cintura, não pude deixar de ouvir uma conversa há dias, em que se comentava aqui na saleta o belíssimo que a tua miúda tem quando se lhe entranha a música, de tal guiza que se me estremeceram todos os frasquinhos, garrafas bojudas e outros cristais e porcelanas.
Pois as minhas miúdas leram-me a linda letra que fizeste e já comecei a ensaiar o meu canto nobre na versão rimada que compus sobre o fado João Maria dos Anjos, artista que foi professor de guitarra portuguesa do nosso eclético Senhor Rei D. Carlos, barbaramete assassinado como o são todos os verdadeiros espíritos sensíveis neste país. Espero que cá me venhas ouvir um dia destes, e tomar uma chávena de chá na companhia das Índias. Beijinhos, um bocadito empoeirados, desta tua admiradora,
Cristaleira dos Pezinhos Queen Anne.
VdeB:
até me assustei com tal laranjal mecãnico,credo. O que vale é que não se vê a faca. Fico mais descansada.
Obrigada e espreite sempre que quiser.
Oh Cristaleira das minhas terras... as saudades que tenho desse mobiliário. Sabes, permite-me que te trate por tu, aqui há uma grande misturada de móveis. Não se cultiva a mobília de estilo, como no nosso tempo e país. E aqui frasquinhos só de perfume e há tanto tempo que não me pousa no braço uma chávena da Companhia das Índias.
Quanto a músicas entranhadas, sabes lá o que eu tenho passado.
Até com Bach (não sei se estremeces ao ouvi-lo?) a miuda e convidados se agitam. Eles nem dão por isso, mas sinto-lhes vibrar o coração preso dentro do peito. Um tremor sincero e impulsivo. Ainda há pouco tempo, foi com o Purcell: a miúda começou, sentada em mim, a contorcer-se até encostar a cabeça no meu braço. Parecia uma carícia triste de lamento. Se não a conhecesse ficava preocupado, mas desde que a conheço que é assim.
Fico à espera do teu fado. O homem que me comprou gostava de reis e achava que Portugal devia continuar como a nossa velha Inglaterra.
Havemos de nos encontrar para tomar chá. Espero que não seja em nenhum antiquário. Somos demasiado preciosos para sermos postos à venda, ao Deus dará e à mercê de qualquer novo rico que nos exiba o tempo sem nos compreender a história.
Ai minha amiga, temos tantas e tantas histórias para trocar
o teu sofá
Lizzizinha,
Este sofá é uma relíquia. É como aqueles introvertidos adoráveis que passam os dias a ouvir e a observar sensibilidades. Como falam pouco e absorvem muito, quando dizem alguma coisa revelam-se sempre verdadeiros fascínios. Os objectos são repositórios de histórias muito ricas e interessantíssimas. Não me parece que percam por não lhes ter sido concedida a qualidade de ser vivo, porque sempre achei que humanidade não lhes falta. Precisam apenas de interlocutor que lhes traduza tudo o que têm para contar. E tu falaste tão bem por ele! Transmite, por favor, ao penetrante e distinto sofá os meus respeitosos cumprimentos e perdões por não lhe dirigir directamente a palavra, mas a via indirecta pareceu-me de muito melhor tom.:))
Beijinho.
Cici
Pois Cici, também respeito a história que os objectos poderiam contar. Devem-se divertir imenso quando se especula sobre eles. Talvez se eles falassem tudo o que sabem a visão da história do mundo mudasse. Imagina as histórias do sofá do Churchill, por exemplo.
À conta de tal respeito guardo uma série de coisas que não sou capaz de deitar fora, mesmo quando já atacadas pelo caruncho, como um moínho de café igual ao do Van Gogh. Até lhe dou à manivela para ouvir o som. Só entendo algumas coisas daquela língua tão matraqueada. E o candeeiro de estrebaria, especialista em amores tidos como fantasmas? Muito fala esse, o linguarudo.
Bom fim de semana
Beijinhos
...e já cá estou.sentadinha
e aconchegada.
obrigada minha Eli.
*
E fazes tu muito bem, Passarinho, que é estofo habituado a corpos cansados. Até te cubro com a manta escocesa, sempre disponível apesar de tantas esperas, viagens e rebuliços.
Se quiseres podes adormecer. É outro hábito que ele tem, o de embalar como se agora tivessemos nascido.
Um abraço enorme, enorme.
Lindo. Parabéns, Lizzi. Continua. Beijoca. :)
JL.
obrigada. Mesmo agora fui ao seu "Vale de Elah". Grande filme, irmão do "Este país não é para velhos". Acho eu.
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