quinta-feira, 24 de julho de 2008

Já que tanto a Vanda como o Alien8 falam de blues, apetece-me contar



a história atrapalhada do homem que mudou a cor no palco
ou seja

Alvin Ailey



Até ele não eram admitidos negros na chamada dança séria e muito menos no ballet. Pelo menos no ocidente vivia-se na alvura total. Para os mais escuros, ficavam os cabarets e outros antros menores como algumas récitas de baixo nível nos arredores da Broadway. E dançavam nos intervalos de outras profissões, preferencialmente as de carteiros, estafetas, empregados domésticos e boxeurs.

Alvin deu a volta ao destino escrito para ele como sendo à partida trágico. Nasceu no Texas em 1931 de uma mãe chamada Lula Elizabeth e de um pai pouco dado à família chamado Alvin. Ainda o júnior não tinha um ano e já o pai partia para destino incerto. Nunca mais apareceu. Como nunca mais apareceram outros pais de outros filhos. Mães solteiras ou casadas abandonadas eram fenómeno endémico. Basta ouvir a vida de qualquer uma.


E este filho que foi único acompanhou a mãe, de terra em terra, na sua luta pela subsistência, trabalhando em fábricas, em casas como criado, em clubes nocturnos e até como espécie de modelo.



Desde sempre teve pendor para as artes. Desde pequeno que desenhava, enquanto ia suspirando com os dotes dançarinos de Gene Kelly e Fred Astaire. E foi por causa deles que, à noite, começou a frequentar aulas de sapateado e ballet (este com um professor particular) , alternando com os estudos de literatura, que rapidamente abandonou. Para todas as cores os dias só têm vinte e quatro horas.



Conheceu e entrou na única escola de dança que admitia negros: a de Lester Horton.

Como não existem duas biografias coincidentes acerca de tal Alvin, daí ter chamado atrapalhada a esta história, vou tentar fazer a média das que li: se Lester o lançou, apoiou e apresentou à sua futura e influente mestra Martha Graham e lhe deixou de herança a companhia após a morte, Alvin foi indo e vindo dela não concordando com as opções estéticas de Lester. Nem com Lester pessoalmente considerado.

Apoiado por capital judeu, acabou por fundar a sua própria só com bailarinos negros, a Alvin Ailey American Dance Theater. Em Nova Iorque, como não podia deixar de ser.
Por esta altura ainda dançava. Mas em meados dos anos sessenta deixou o palco atacado de um incontrolável excesso de peso.

Falou sempre na memória do seu sangue, ou seja, nas vicissitudes positivas e negativas da condição dos afro americanos e resolveu levar para a dança toda a história musical e social dos da sua cor. Foi o primeiro.




Contra os fundamentalistas da cultura negra e contra os defensores da superioridade da cultura branca, misturou os movimentos da dança clássica e moderna com os dos afro americanos.
Coreografou blues, gospel,




canções de trabalho, jazz, passando por, e também, compositores de forte cariz americano como Leonard Bernstein, sem esquecer os adágios (lindíssimos) de Barber. Criou uma escola própria dentro da chamada American Dance.

Nos espectáculos de Revelations, a sua obra mais conhecida, conseguiu electrizar o público, como se de uma cerimónia religiosa se tratasse. As pessoas de todas as cores e feitios, levantavam-se, cantavam, batiam palmas. E continuam a levantar-se, a cantar e a bater palmas. Nem as distantes e frias gentes moscovitas escaparam, em tempo de Guerra Fria, à apoteose do ritmo e do entusiasmo.




E outra peça de referência, Cry, comovente, chamou a atenção para o sofrimento das mulheres em todo o mundo. Até morrer dedicou-a, especialmente, à mãe, como entidade simbólica.




Atitude corajosa sendo aquela cultura marcadamente masculina. Em muitos campos desde a literatura às artes plásticas muitas mulheres negras tomaram balanço e saíram do armário do esquecimento e indiferença, correndo agora pelas auto estradas mediáticas do estrelato.



Quebrou-se, com ele, o preconceito da cor: em várias companhias, até direccionadas para a dança clássica, abriram-se as portas ao talento sem olhar à raça, ao ascendente social, ao país.

Prova foram as visitas a Portugal, a convite da Companhia Nacional de Bailado, do carismático e envolvente cubano Carlos Acosta, considerado um dos melhores bailarinos do mundo. Ei-lo:



também aqui com a morena alva Ana Lacerda no clássico D. Quixote:



Alvin Ailey morreu em 1989 com SIDA. A companhia continua a espalhar história e dança pelo mundo sob a direcção de Judith Jamison, ainda hoje e apesar da idade, gazela de plasticidade indiscritível,




que alargou o elenco a todas as cores mesmo em fotografias a preto e branco:




Mesmo quem não tiver divindade à fé de semear que se esqueça, que se solte e…dance aleluia, ou allelluya, tanto faz que a arte mesmo quando presa é coisa espiralada que não se detêm.

29 comentários:

Marginal disse...

Aqui as palavras dançam




alto.



muito alto.



Todos os palcos deviam conhecer a metamorfose da cor.


Gostei muito!

Anónimo disse...

só quem é BELO


consegue transmitir


a beleza!



como



AQUI!!!!!!!

Teresa Durães disse...

impressionante este relato! parabéns

Alien8 disse...

Lizzie,

Eu sabia que viria aqui aprender.

Dizer que a história e a obra deste homem são notáveis é dizer pouco, depois do que me deste a conhecer.

Peço a frase emprestada à Marginal, porque me apetece repeti-la: Aqui as palavras dançam alto.

Eu falei de blues. Tu dançaste-os. Não poderia haver melhor "sequência".

Um abraço.

Vanda disse...

E a Vanda fica extasiada na primeira fila a vibrar com esta dança.


O coração, mesmo sem pernas é um dançarino soberbo!


Como este palco.

nnannarella disse...

aleluia ou allelluya, meu Arcanjo, por mais este memorial bailarínico.
Então Alvin foi o Sidney Poitier da danças, o Obama dos candidatos do país que inventou o Ku Klux Klan! Mas é verdade que, por estas e outras histórias, nos rendemos à realidade que aquelas diversificadas américas são realmente terras de oportunidades e despreconceitos. Só por lá um estigmatizado da escravatura, que começa por ser criadagem, acaba como herdeiro da Marta Graham…
Pezinhos de prata e pezinhos de prata!:)

Lizzie disse...

Já que me perguntaram por mail que pouca vergonha era esta :), o homem todo nu agarrado à rapariga tão virginalmente de branco, esclareço, já agora, a plateia que não senhores, não está completamente nu. As partes pudendas estão tapadas.

E que é um bailado lindíssimo, com nudez incompleta metafórica ao som de um adagio ma non troppo de Samuel Barber.

Já volto.

Madame Maigret disse...

ah mon amie, ma celle est la plus belle photo! que beau petit cul, que belles fesses! animal de beauté, pantére négre! Qu'il danse même ferme. Je m'excuse,madame Lizzie, j'ai bevu trop de liqueur d'abrunhes...

Lizzie disse...

Marginal,
é uma das muitas maravilhas da dança: pôr também as palavras a dançar.

A altitude é mais mérito inspirador deles todos do que meu.
Quem me dera traduzi-los completamente, a todos os que mencionei ali.

E era bom, tem razão, que este tipo de cores fosse contagiosa a todos os palcos. Talvez o espectáculo se chamasse evolução, ou evolution, ou evolución.

Obrigada e bom fim de semana.

Lizzie disse...

Anónimo-tenho-impressão-que-sei-quem-é:)

Quem não é belo, pode abrir as portas à contemplação da beleza. Corre é o risco de perder a fealdade.
Convenhamos que é risco que vale a pena.

Sob pena de me estar a enganar, beijinhos assinados.

Lizzie disse...

Teresa
obrigada, mas sabe...a trova consoante o mote.

Ver esta companhia, sabendo todo o vasto percurso técnico e de vida do fundador,dá um romance. Em vários volumes.

Bom fim de semana para si.

Lizzie disse...

Alien

estes novelos de sequências são engraçados.

Faz de conta que estamos todos sentados em sala, com uns petiscos azeitonados e queijados, a trocar saberes, ao remate de um doce de manga.

Cada um sabe de sua coisa e o bom é ter a noção de que nunca se sabe de nada completamente. Daí que seja bom aprender. E como ninguém nasce ensinado, aprendemos uns com os outros.
Se fôr de forma descontraída ainda melhor.

Por acaso tenho um fraquinho pela dança de blues. Sem palco, é coisa que toca dentro. De preferência entre amigos,à noite. É música que apela a uma certa intimidade, se quiseres, a uma certa confissão.

Aí o corpo pode dançar alto no que às palavras apetece calar.

"Am i blue?
Ammm i blueee?"


Um abraço

Lizzie disse...

Vanda
se o coração não dançar, todo o corpo fica mudo e quedo.

E não gosto de dança nem de bailarinos em que não sinta o latejar do coração. Mesmo que fique na última fila e não lhes veja bem a cara.

Quando se vibra o coração larga o espaço apertado do peito e deixa-se levar, sem que saiba, muitas vezes, para onde.

Beijo

Lizzie disse...

Meu Anjo
lá é mais fácil. Como é nos chamados países novos. É mais fácil olhar para os talentos e não para os ascendentes, nomes ou conveniências graxisticas.

E o Alvin foi herdeiro do Lester Horton, mais ligado às danças índias e orientais. Da Martha Graham foi aluno, coisa que se nota muito bem nas coreografias.

O que ele fez foi abrir as portas à dança negra, com método.

E foi atacadíssimo pelos da sua cor: não acharam graça que ele misturasse a dança branca com a negra. Chamaram-lhe traidor.
também não escapou às manifestações dos racistas brancos.

E meu Anjo, não me fales da macacada, sem insultar os macacos é claro, das eleições americanas.
Ai Meu anjo que não há palco que aguente aquele staff interminável de luta de imagens feitas a gosto da audiência.

Assim muito a correr, ai as horas,

aberturas e aberturas

Lizzie disse...

Mais, Madame, votre Jules...

et bien, je suis de acord, ce noir lá, bon voilá, il est beau d´arriere et devant, quel animal huh, huh, huh, bon...

vous avez un peau de liqueur pour moi?
j´ai besoin

quel chaleur

et bien

ça veut dire...

un embrasse et bon fin de semaine

(oh mon dieu, quelle beauté, oh lá lá)

Miguel Batista disse...

gostei da imagem da Kara Walker, é uma artista bastante em voga na actualidade, ela retrata nas suas pintura, reduzidas a silhuetas, o tema da escravidao e da segregaçao racial, e algum sexismo. tudo a ver com o tema. xoca-me pensar que ainda nao vai la muito tempo, pessoas eram impedidas de frequentar certos espaços somente pela cor da sua pele, mais ainda quando me deparo com pessoas ainda hoje a dizer que a raça branca é superior as demais raças, ainda mais em portugal povo que resulta da acomulaçao de varias culturas e raças que para aqui convergiram!!

HA!! reperei k alguem ficou muito xacado com a foto do nu! pois eu axei k estava muito bem consebida. mas tb eu devo ser das pessoas menos pudicas á face da terra, pois nas fotos de nus nao se ve nada de mais, pois todos temos o mesmo nao é verdade? :) morfologias ha parte!! mas tb eu estudo artes, e ja fiz tanto nu ao vivo de homens e mulheres que passa a ser do mais natural, ha que saber destinguir as situaçoes!!

dark kisses

Alien8 disse...

Lizzie,

"Faz de conta que estamos todos sentados em sala, com uns petiscos azeitonados e queijados, a trocar saberes, ao remate de um doce de manga."

E não é que estamos mesmo? ......

Trocamos coisas. Saberes e sabores, como diz o outro.

E a noção de que o saber é infinito, o aprender é eterno, mas o queijo e as azeitonas acabam. E a mousse de manga também.

Pois que se arranjem mais petiscos, que a conversa deve ser longa, ainda que entrecortada por lavagens de pratos recheadas de flamenco.

O meu fraquinho é mais pela música, confesso. Mas gosto de ver dançar quem sabe.

Eso es!
Agrandate niña!

Um abraço.

Lola disse...

Lizzie,

As belas imagens de corpos perfeitos.

O movimento que se adivinha.

Na arte não existem diferenças de raça nem de cor.

Não vida também não.

Todos os passos (podem ser de dança) dados para a igualdade, são passos em frente.

E a dançar, ao som de blues, imagino uma harmónica em fundo, me vou.

Beijos

Madame Maigret disse...

Madame Lizzí, ne vous inquietez pas que Jules dorme toujours ou lê son Dumas ou va all'horte à voir ses ervilhes et alhes français...

je suis venu de nouveau a voir le beau dehors, ó lá lá, oui oui...

Et j'aprovéte l'oportunité pour envoyer un abrace a mademoiselle Penteille Réele e dire-lhe que brefment je ferais un bar ouvert chez moi non seulement avec le liquer d'abrunhes.
Mes bisous abrunhés pour vous,madame Lizzí!

Emma Larbos disse...

Diz o fantasma da ópera ali de cima que todos temos o mesmo!
É falso, senhores, é falso!
Tê-lo como este Alvin não está ao alcance de qualquer um! Aquela telúrica silhueta é só por si uma obra prima. E dançante... imagino como seria!
Excusez-moi, Madame, também não me caía nada mal un petit verre de liqueur d'abrunhos...

Lizzie disse...

Angellus,
desde que a Kara Walker foi lançada que lhe sigo o percurso.
Esta pintura, monumental, faz parte das série mais antigas. Gosto mais do que das mais recentes. É um bom exemplo de como se pode pegar na história da arte e transformá-la em linguagem contemporãnea.

Quanto a nus, aquela história das poucas vergonhas era a brincar. Quem me escreveu o mail, tem a mesma concepção que eu: fazem sentido, ou não, consoante os contextos. Este que está aqui, é uma escultura em movimento.
Se estivesse tudo à mostra, talvez, com o movimento da dança, se tornasse inestético e desconfortável. Assim é uma obra de arte.

Em relação aos portugueses, compreendo o que tu queres dizer. Mas olha que mesmo assim, conheço povos muito mais racistas. Infelizmente, não olham às pessoas, mas à cor ou país. Acham até que pelo facto de uma pessoa ser portuguesa, só tem capacidade para fazer trabalhos "menores": trabalhar no campo, na construção civil ou vender couves. Os trabalhos domésticos ficam para os espanhóis e sul americanos.

dark kisses

Lizzie disse...

Alien,
mesmo agora venho do repasto de um besugo grelhado com cheiro a maresia. O leite creme é que foi comido tão a correr que já nem sei se o comi.

E espero que tanto a Lola como tu se lembrem de mais petiscos que a conversa é de facto infindável, como vi hoje passeando rapidamente e em diagonal, pelas casas dos que aqui estão.
Lá irei aprender com mais vagar.

E olha depende, umas vezes tenho fraquinho pela música, outras, aos primeiros acordes, solta-se logo a dança.

As notas têm o poder de falar com o corpo, passando primeiro pelos filtros da alma. Conheço tanta gente que dança sem saber.


Abraço

Lizzie disse...

Lola,
balancemos ao som dolente da harmónica e de olhos no chão, como eles dançavam no início e como vi, à saída de um clube, entre luzes e sombras. Assisti até a uma mulher, de copo na mão, no acto revoltado de dançar com e fazer perguntas à própria sombra. Lindo, de envolvência e movimento, apesar da tragédia do abandono que se adivinhava.

Hoje, finalmente, já se dá muita atenção à arte de vários povos, o que , dito de outra forma, significa que já se ouve, e pensa, o que têm para dizer das suas culturas.

Um dia destes falo de outro que rompeu os muros e dançou alto.



beijinhos

ps. o doce estava óptimo.

Lizzie disse...

Madame,

laissez votre Jules com as suas hortaliças e leituras.

Quando abrir o seu bar, levar-lhe-ei outras photos deste e d´outres garçons (pauvre Jules).

Avez vous de whisky?

Je ne vois pas ici mademoisele Peiteille Réele. C´est pas moi.
Mais elle est drôle et simpatique.


Un gros bissus pour vous, ma cher Madame.

Lizzie disse...

Emma,
também tu, Brutus, desculpa, Emma com vontade de licores?

Pois o Alvin a dançar era um espanto, sim senhora, embora nunca o tenha visto nesse estado. Só em vídeo.

A cores e ao vivo já ele era um ser pesado, com depressão e doente. Mas a distribuir força no olhar intenso. E com aquela calma, como os negros de uma certa idade, conseguem transmitir. Parecido em expressão com o Bill. T. Jones de que falei. Era muito mais velho do que a idade cronológica. Viveu depressa várias vidas.

Vou mandar fazer cópias das fotografias. Quando nos encontrarmos no bar de Madame, terás as tuas. Com todo o gosto. E tens razão, nem todos somos iguais ao Alvin, assim com aquela...

nnannarella disse...

Arcanjo meu, longe de mim querer disturbar-te os momentos com as macacadas das presidenciais ultramarinas, ou aquelas mais próximas, ou até autóctones (estão para breve...). Veio-me à lembrança... perdoa.

Quanto à maior facilidade de oportunidades, julgo que não é tanto por serem "países novos", quanto por serem países imensos e imensamente poderosos, realmente com espaço para todos e tudo, autónomos e com alguma tradição "democrática".

Pequenos países "novos" como o Ruanda ou o Uganda, a Croácia ou a Moldávia, espartilhados em subsidicionismos, corrupção e extremismos, nunca mais lá chegarão. Grandes e poderosos, mas com tradição czarista, também não. Enfim... mundo cruel.
Dia bom, ares livres e ares livres!

Lizzie disse...

Meu Anjo
quando falo em países novos, falo em países construídos à base da emigração, como os EUA e a Austrália, por exemplo.
Nos EUA a tradição democrática... depende das influências em cada Estado. E são tantas as diferenças que me apetece falar de diversos países num só.

Para te dar um exemplo, as zonas mais a norte, Boston, Filadélfia, Nova Iorque, importaram o sistema parlamentar inglês, mais aberto e democrático, com maior valor dado à educação e à cidadania. Foram os primeiros a abolir a escravatura, a abrir as universidades às mulheres.

Os do sul, como Nova Orleães, são de maior marca do sul da Europa, com grande influência francesa e espanhola. Basta olhar para o nome das terras e para os afrancesados e espanholados apelidos.
O norte sempre desenvolveu a indústria, o sul as grandes propriedades agricolas. O contraste de valores foi tão grande que deu guerra civil.

Chamo macacada às eleições, porque envolvem milhões e milhões, manipulações e manipulações, e ao fim e ao cabo qualquer canditado não passa do rosto de grandes disputas e interesses, com o poder sobre o mundo à cabeça.
No meio disto tudo, talvez escolhesse, pelo ínfimo que conheço,a Hillary.

E continuo a ler, às vezes a devorar, a literatura do sul, a música do sul e a imitar a pronúncia e os modos do sul, como já viste:)

Qualquer dia falo de alguns escritores e escritoras, que de forma deliciosa, escrevem história.

fried green tomatoes e fried green tomatoes

pentelho real disse...

sempre lindo o que se passa aqui.
nas imagens e no que nos é contado e que nunca me canso de ler.

obrigada

Anónimo disse...

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