sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010


... intervalo...


...Bach...

...e bom fim de semana...





23 comentários:

Frioleiras disse...

foste de barco

com o capitão....................
(do barco)

Arábica disse...

:) bons ventos te levem e te tragam de volta.



:)

Lizzie disse...

Frioleiras:

pois ando no barco, sim senhora, e que o capitão dele me ponha ordem

porque

desta vez não convidei para a viagem nem a Lou Andreas Salomé nem a Alma Mahler mas vai para aqui uma grande tripulação.

Imagina que estou no salão a ouvir o Brahms a tocar paixões pela Clara Schumann.
Circulam algumas personagens da Flannery O´Connor,da Edith Warthon, da Kate Chopin (o Chopin propriamente dito também toca), do Henry James, do Oscar Wilde, and so one. Só elegãncia...:)

Também hão-de aparecer a Isadora Duncan, a Martha Graham e a Doris Humphrey.Mais alguns.

E alguns pintores.

Muitos músicos. O teu (nosso) Bach também não pode faltar.

Vou olhando para eles todos. Vou ouvindo o fru-fru das saias. Os risos, os choros. O tilintar dos copos.
Vou-lhes imaginando a forma da alma. Ou só o contorno.

Apetece-me desenhar uma alma só com muitas almas dentro. Uma alma com muitos eixos. Rodopiante. Uma valsa possível em vários tempos. E modos.

Faz de conta que este barco é um intervalo entre duas terras.

Vou mandando retratos:)

bjs

Lizzie disse...

Arábica:

Ai que ventania que vai para aqui! Vão as velas sopradas pelos deuses.:)E não são asmáticos.

Chegam-me aqui os sons da terra. O capitão, que não é aquele da Sagres:),acha que eu tenho ouvido de tísica: ele são as gotas de chuva, o ruído dos pneus no piso molhado, as tosses e tossículas pensativas, as colheres nas chávenas, as respirações...

O vento parece um estetoscopio.

Hei-de voltar, pois.

Agora o camareiro veio anunciar que o chá será servido dentro de uma hora.
O aborrecido é a quantidade de vezes que tenho que mudar de roupa. Ainda bem que já ninguém usa espartilho. Credo!

Vista do mar a terra parece mais pequena, não parece?

:)
Besos

Arábica disse...

Parece sim. Pequena e mal habitada.
O mar, no mar, agiganta-se. Mesmo de pés secos, o mar às vezes entra-nos pela garganta. Por vezes ficamos afónicos. É quando nos trazem chá (ou café a escaldar).
Os cabos gemem muito nas noites salgadas de vento e juro que não é preciso ter ouvido de tisica/o. :))
Não conheço nenhuma alma feita à medida para nela caber muitas almas, mas conheço montanhas com inúmeras montanhas de almas sentidas lá dentro. Às vezes as velas parecem montanhas, também, não achas?

Que dificilmente escalamos.


:) Também podem ser véu.

Boas navegações :))

Lizzie disse...

Arábica:

por acasos não acho que as velas pareçam montanhas porque as velas são telas onde o ar se desenha e as montanhas são esforços da terra para chegar ao céu. Coitadas, nunca conseguem a menos que, se ache que as nuvens e o nevoeiro e a neblina sejam dele uma espécie de porta. Talvez quando o topo desaparece, a montanha esteja em conversa privada com o sol. Não sei porque nunca fui montanha.:)
Nem céu.

Quanto a não conheceres "nenhuma alma feita à medida para nela caber muitas almas", pois eu acho que as almas dos artistas parecem feitas de encomenda para serem armazém.
Falo de artistas de todas as linguagens. Falo de artistas, sejam ou não conhecidos.
Falo das pessoas que absorvem a alma dos outros, da natureza e etc.
Quando se sentem (ou se tentam sentir) as almas por dentro, tais almas ficam a enriquecer a alma primitiva com que se nasceu.

As criações e as interpretações são filhas dos segredos das almas incorporadas.
Talvez as obras e as interpretações sejam tão mais universais quanto mais almas tiverem. E em consequência, tocarem.
A Clara Schumann (em imagem) tinha a alma convulsa do Robert dentro, por exemplo.
Bach escutava a alma de Deus. Outro exemplo.

Ao fim de tantos séculos, recebo a alma de quem escreveu alguns textos do livro, também em imagem.
As palavras ditas pelos autores, já estão na alma dos olhos do "menino" loiro da imagem.
Por causa disso, vou jantar com a alma do Thomas Mann: vamos conversar sobre as mortes em Veneza:)

O horizonte nunca se alcança e as ondas parecem ilhas doidas e suspensas. Gosto mesmo do ruído da água a bater no casco...que bem se está no convés:))

Alien8 disse...

Lizzie,

Não haverias de nos deixar assim intervalados sem cousas belas de mirar e remirar. Que o teu intervalo seja, então, tão bom como as ilustrações que aqui ficaram. Continuo, apesar de algumas explicações acerca de "memória fotográfica", intrigado sobre onde irás tu buscar tudo isto. Mas, sobretudo, maravilhado. E quem poderá censurar-me? :)

Um abraço.

Lizzie disse...

Ai Alien Senhor,

que arrebatos me dais, assim eu aqui recolhida nesta barca, vendo desfiar em distante horizonte lamentos e bravuras, belezas e carantonhas que todas as tenho e espero mais ter em repouso na memória. Que me não sejam a mim nem a vós parcas que delas somos feitos, fazidos e demais tempos verbais.

Senhor,
desde que me lembro de ter visto o sol, este que hoje brilha e anda em volteio pela terra, que sempre as artes me inundaram a alma e sempre delas guardei memória e sobre mais delas quis ter sapiência.

O que aqui vedes, é a colecção de uma vida a adorar as artes e delas ter submissão pois que, como Wagner, sempre vos digo que uma tem a ver com as outras e as outras com cada uma.
O baile tem alimento em todas.

(Esta forma de prosa, tem a ver com a leitura do livro, suponho:))

Pois, Alien, tenho uma colecção de imagens enorme. Não as procuro, já as tinha e vou tendo. Quem me conhecer, hummm, às vezes pode-me identificar em pessoa ou obra.

Sou uma coscuvilheira nata em termos das Artes, da sua história e das relações entre elas. Escrevo os textos, e não só aqui (os outros são mais "profissionais", e lembro-me que há esta ou aquela imagem que está mais ou menos de acordo. Talvez a memória seja uma compensação para a dislexia, que por acaso, anda muito acentuada. Não sei.

Tenho-as mudado todos os dias porque me apetece, porque também elas são uma forma de escrita e expressão. Também elas contam histórias. Para mim, são também uma forma de aprender, por supuesto.
E quando são produto meu, uma forma de melhor me criticar, de botar defeitos.

Em honra dos teus comentários aos anteriores e a este e por ser fim de semana, vou alterar algumas daqui a bocado:))

Agora vou almoçar, depois de ter estado no salão, a ouvir os 12 violoncelistas da Filarmónica de Berlim a tocar Piazzolla:))

Abre o apetite para voos, pois abre, coño. Entretanto vou apresentar os meus respeitos, com as duas mãos, a Pau Casals:))

Abraço e bom fim de semana.

Lizzie disse...

E ainda, Alien, os 12 violoncelistas a interpretarem espirituais negros?

Já não saio daqui!:))

Alien8 disse...

Lizzie,

Estou mais esclarecido, não há dúvida, e fico-te muito agradecido por te teres dado ao trabalho de me explicares tudo isto.

Só um pormenorzito, que me intriga: Como é que as tuas imagens ficam sempre com uma esquadria e não são clicáveis?

Seja lá como for, mudes ou não mudes as ilustrações, consegues sempre fazê-las falar, em consonância ou em dissonância com o texto. Que é quase o mesmo que dizer que consegues ir buscar exactamente a imagem que ali deveria estar, e isso não cessa de me espantar, porque não são duas ou três, são uma data delas, coño! A mim dizem-me sempre muito, mas isso já sabes.

Um abraço.

Arábica disse...

Dita assim a alma apresso-me a retirar a heresia! :)
Eu baseava-me na convicção da exclusividade, dessa propriedade da alma de ser pessoal e intransmissível.

Não sei se Bach escutou a alma de Deus. Talvez seja tão rara a grandeza humana das almas que ele mesmo, não acreditando no tamanho da sua, tivesse dado a Outro o mérito.

E Jerry Lee Lewis escutava a alma do Diabo, pois... :))

Mas tratando-se de arte, no vestir e despir de almas, sim, tens razão, há almas que tão bem vestem outras! :)

Ainda bem que confirmas a troca das fotos, já estava a pensar que tinha estado muito mais febril...!!! :)

Geniais, todas.

E já percebi, em fim de digressão, trocaste o barco pelo foguetão. :))

Beijos e boa semana, voltei à rua :))

Lizzie disse...

Alien:

Obrigada!

Quanto a essas questões técnicas, olha que não faço a mais pequena ideia.
Tenho as imagens nas pens, transfiro-as para o computador, carrego-as para aqui e é assim que aparecem. Não sou perita a mexer nesta coisa.Às vezes até queria botá-las maiores, mas não sei como se faz. E tenho pouco tempo para experiências.

E tens razão: às vezes utilizo-as como ironia, como o negativo das palavras. Às vezes, depois, lembro-me que outras serviriam melhor os propósitos:))
Ultimamente não tenho conseguido pôr música que, como já deves ter reparado, é outro dos meus vícios:retratar ou complementar, personalidades ou situações através da música, coplas e flamenco incluídos:))
Talvez seja uma questão de treino, não sei. Vejo uma pessoa em determinada situação e lembro-me do primeiro violino na sinfonia tal, o piano no concerto x and so on and on.
Manias.

Beijo

Lizzie disse...

e Alien, agora estou danadinha porque anda aqui um senhor negro, nas obras, a carregar madeiras e tem uma forma lindíssima de se mover e não me consigo lembrar do nome de um senhor que cantava, nos anos 20, uns cantos de trabalho que fazem lembrar Canto Gregoriano mas em quaternário. Coño...:)
Danadinha:))

Lizzie disse...

Arábica:

nasce-se com uma alma pessoal que talvez não seja mais que uma moderada ou insignificante capacidade de pensamento revestida de genética.

Depois absorvem-se outras. Porque as almas não se expressam, nem entram nas outras, só por palavras ou actos.

A Arte, todas as Artes, são uma força maior da transmissibilidade das almas. Uma alma aberta, empática, consegue interpretar essa linguagem.
Não é preciso acreditar na existência de Deus para O ver nos outros na medida em que, para eles, é ponto de força, ignição e vida.

Na vida comum, um simples gesto, um movimento,uma palavra pode revelar a alma que habita um corpo.
Vejo coisas por aí que, acho, me enriquecem porque são justamente "almas" que me são exteriores, que têm um "conhecimento" que eu não tenho.Para o bem e para o mal.
Não se aprende, nem apreende, nada numa ilha de almas fechadas.

Como agnóstica (e não ateia) acho que Deus tinha inteira presença em Bach e... Bach em Deus. Tanta que ouvindo-o se percebe esse sentido maior do transcendente.

Os grandes criadores nunca, ou raramente têm, a noção da sua grandeza pela simples razão que nunca se satisfazem com a obra que produzem.
Picasso, de quem não gosto da personalidade, fez 100 retratos da Gertrude Stein e mesmo assim não ficou satisfeito. Até ao fim da vida tentou fazer cópias de Manet, para disciplinar o traço.
Por outro lado, Douanier Henri Rousseau, dizia nas tertúlias para Picasso: "Tu és o maior pintor clássico e eu o maior moderno".

O Nureyev, em termos privados, (assim como o Dalí), sofria com as suas "imperfeições". E Beethoven?
Podia continuar por aqui fora.

Ou seja, o que interessa é que não existem fitas métricas para as almas próprias. Só o futuro as mede. Pela quantidade de almas que tocam.

Troquei o barco pelo foguetão porque no fim de semana me apeteceu vadiar pela estratosfera:)) Terra já temos nós todos os dias:))De vez enquando sabe bem sair do mundo: ouvir sem pressas, ver com demoras.

Ontem descobri, por acaso e com asneira brincalhona dos saltos de uma cadelinha, uma coisa nova, técnica, e bem me podia constipar para ter motivo para ir para casa experimentá-la.:)
Mas, oh infeliz de mim, nem um espirrinho:))

As melhoras

Besos

Alien8 disse...

Lizzie,

As imagens: talvez todas elas tenham a "border" já de origem. O Blogger não a coloca, que eu saiba. Supondo que as carregas para o site de armazenamento do Blogger, deverias poder mudar-lhes o tamanho, a menos que sejam de tamanho fixo, já de origem. As que lá coloco são clicáveis. São automaticamente ajustadas pelo Blogger ao publicá-las, havendo no entanto três opções de tamanho. Ao clicar nas imagens, pode ver-se a "original" (em tamanho, antes de o Blogger a adaptar).

Música: Às vezes isso não funciona bem. Onde armazenas as tuas? Talvez possa ajudar-te. Pelo contrário, nada posso dizer quanto ao cantor dos anos 20. Não me vem ninguém à ideia, excepto o Paul Robeson... tiro no escuro...

Um abraço.

Lizzie disse...

Alien:

lembrei-me! Que parva! É o John Hurt, sem a sua habitual guitarra: só voz e a cadência de ferros, enxadas e uma lindíssima, a minha preferida, com o tum-tum do comboio nos carris. O cd tem chuva de grafonola:)
É embalador.

As imagens não têm border. Aparece quando publico. E quanto a tamanho, pois tenho algumas enormes e aparecem pequenas aqui (mesmo escolhendo o tamanho grande)e outras pequenas que aparecem maiores.
Ao princípio, clicando, aparecia o nome. Agora vi que não.
Cada vez percebo menos disto:))

O sítio onde tinha as músicas chamava-se imeen e desapareceu, coitadinho.Botava-as lá e depois para aqui. Agora não tenho sítio nenhum a não ser em prateleiras em casa, em caixotes no porta bagagens, em sítios improváveis de que não me lembro, no volúvel mp3 e numa maquineta, de alta definição, que me ofereceram, a que se ligam auscultadores para não moer, ainda mais, o juízo ao próximo:))
Óptimo para ouvir as habilidades dos técnicos de som.:)

Abraço

Arábica disse...

No ecran gigante do mundo, as imagens sucedem-se...

Beijos, boa semana!

Lizzie disse...

Arábica:

pode ser em sala de ecran gigante desde que sem pipocas e sorvos últimos de Coca-Cola. Enfurecem-se-me os ouvidos, contagiando o sistema nervoso e fico com instintos de sociopata:))

Ando a coscuvilhar tanto nas notas transpiradas de Chopin que me apetece prosa ligeira.
Assim que tiver tempo, vou visitar uma alma qualquer onde o corpo não seja pasto de melancolia.
Pois vou!:)

Beijo

Arábica disse...

:) Pois vai :)

E vai tb de bom fim de semana! :)

Eu confesso vir chocada.
E recorro a ti, como transatlântico muito navegado e conhecedor de almas e costumes longinquos. Pois que uma destas noites, com manifesta insónia me pus a ver a sic noticias e apanhei com documentário sobre uma tal inovadora promessa de pureza que as jovens vêm fazendo lá para os states, aos seus papás. Pois.
Não que me choque a virgindade que elas apregoam guardar até ao dia do casamento. E não abdicar dela sem casamento. Que "disso" cada um é livre de escolher com quem quando ou como.
O que me choca mesmo é um tal de baile de debutantes (a ver se não me engano na palavra, que neste contexto parecia mesmo muito mal)onde só vão o papás e suas virginais filhas e onde os primeiros prometem solenemente guardar suas filhas, protegê-las e guiá-las (em conduta e até forma e habitos de vestir) até ao dia do seu casamento e dito isto põem o anel da pureza no anelar da moçoila. Em troca (!!!!) elas oferecem a chave do seu coração ao pai que a guardará como protector até ao dia do casamento, momento em que entregarão a chave ao noivo abençoado, que passará a ser o novo protector.Retrocesso no tempo?
Voltam as jovens atrás?
Vestir de acordo com o gosto do papá? Dar aos homens de novo o papel principal nas escolhas?
Já não acreditam as moçoilas americanas terem juizo e inteligência suficiente para se guardarem a si próprias?
Está tudo isto tão longe de mim e mesmo da que fui, que, diz-me, que tradução deverá ser feita? Que leitura destes novos hábitos na sociedade americana deverei fazer?

Confundida, triste e cada vez mais portuguesa, despeço-me de ti na esperança que me digas é moda foleira que não vai pegar e me sossegues o espirito qb femininista!!

Besos

Frioleiras disse...

bach, chopin...................

andamos as 2 por perto...

mas, esta chuva..........

têm-me trazido

schumann..................

tb..

Lizzie disse...

Arábica:

Como sempre, há atitudes exageradas:)

Tanto quanto sei, quer nos Estados Unidos, quer em Inglaterra, quer em Espanha e noutros países, surgiu um movimento não organizado, em que raparigas e rapazes pretendem uma juventude quase sem sexo e com vista a relacionamentos muito estáveis.

A opinião dos que conheço, em diversas áreas e com idades que vão até aos 30, mais ou menos, é que a minha geração e a anterior à minha, caiu numa falta de valores espirituais e solidamente afectivos, centrando-se muito no sexo e, alguns, nas drogas.

Alguns dizem mesmo que essa obcessão pelo prazer imediato e a instabilidade emocional daí derivada, contagiou todos os outros campos, como o económico.
Por outro lado, tanto raparigas como rapazes, optam por tal posição também contra a indústria comercial do corpo. De facto, algumas revistas sobretudo femininas, usam e abusam, embora de forma camuflada, da imagem das mulheres como sujeito e objecto sexual (como engatar, pela cama e aspecto, o homem dos seus sonhos, p.ex)

Cá eu, não faço juízos de valor. Acho que cada um deve comportar-se como lhe apetece, desde que não imponha os seus comportamentos (num ou noutro sentido) aos outros.
Mais uma vez, penso que são fenómenos cíclicos, provados pela história: depois da festa, vem a contenção e depois da contenção a festa.
E cada geração culpa a anterior dos desaires do mundo.
Pelas opiniões, deles, que ouço, é que a nossa geração deu maus pais. Sem os pés assentes na terra.Falam sempre em "instabilidade" e egocentrismo.Estragaram-lhes o futuro.
Outra coisa cíclica. Como os excessos. Há bailarinos que agradecem a "disciplina" e a "orientação" da dança, ou seja, o que não tiveram nem em casa nem na escola.
E olha que, aqui onde estou, há muita juventude portuguesa a pensar assim. Sossegadinhos mas muito mais abertos, claro, sem os rigores morais dos anos cinquenta, p ex.

Em qualquer situação, os extremos assustam-me: são normalmente insensatos.

Ultimamente, por acaso, tenho lido uma série de livros e visto filmes de autores americanos e espanhóis novos e...é arrepiante a visão que têm da geração anterior.
Há um da Clara Sánchez ,que é mais velha que eu, sobre a vida de um rapaz de 17 anos. Agora. Fabuloso. Quando me lembrar do título digo-te, para o caso de quereres ler. Deve estar traduzido.

Boa semana

Besos

Lizzie disse...

Frioleiras:

como já fiz o que tinha que fazer em relação a Chopin, agora, como sempre depois de andar às voltas com alguma coisa,vou descansar dele. Vou fazer jejum:))

Este fim de semana foi Bach, alimento preferido, Schumann (olha a coincidência) e deu-me para Girolamo Giacobbi. Ouvi, ouvi, ouvi. Tem peças de chuva e outras exuberantes de luz.Dá para todas as estações e temperaturas.:)

Boa semana para ti

Arábica disse...

Gracias, cá fico à espera do nome do livro.

Quanto ao que me dizes e que eu própria vi documentado, causa-me algum espanto que sejam os pais, muitos deles ex jovens exageradamente livres (ou mesmo libertinos) que agora tomam as rédeas não permitindo qualquer "pézinho fora do risco" às filhas...

Enfim, a sociedade, seus hábitos, evoluções e derivações sempre me interessaram...

...e não te esqueças do nome do livro!! :))