terça-feira, 30 de novembro de 2010




que é assim como quem diz

Intervalo

das, e nas, palavras


que pelas imagens, entre idas e vindas

vos irei dando mostra.

Como quem corre nos interstícios do tempo que não tenho.

12 comentários:

Janaina Cruz disse...

No entanto te tornastes extensível...
Há momentos em que silenciamos a boca e falamos com os olhos...

Lizzie disse...

Janaina:

e o mais importante é como e com que sensibilidade os olhos sentem.

Há gente quase cega que vê muito e outra que tendo olhos de lince não vê nada:)

Obrigada pela visita!

Fátima Neto disse...

Adorámos o filme (quase) mudo!
E o tempo... é, na verdade, uma ficção...;)

Lizzie disse...

É muito simpático receber a visita de uma biblioteca, ainda por cima quando se localiza em escola patrocinada por escritor que muito prezo. Ainda estudam os Maias? No meu tempo estudava-se.

Já estive num sítio onde as pessoas frequentam bibliotecas como quem vai passear ao Centro Comercial.

E, por cinema mudo, aqui vos deixo uma imagem, com infante, que acho lindíssima e, que, por isso, tenho em honra de moldura em terras de Castela.

A olhar também se descansa.

O tempo é de tal criatividade ficcional que até anda a fazer de mim uma sua personagem.
Quase vítima de crime absurdo.

Agora sinto-me dele títere, sem espaço para sentir as coisas simples de que gosto.

Isto de ser adulto, ou melhor, já muito adulto mas ainda não muitíssimo, é uma chatice!

De qualquer forma, antes de ir de férias, hei-de ir, bloguisticamente falando, fazer-vos uma visita.

(Atenção: se eu der erros ortográficos, tenho desculpa porque tenho dislexia (perguntem aos professores o que é tal coisa), logo (raciocínio dedutivo) não sou exemplo a seguir por aluno nenhum. Bom...!)

Alien8 disse...

Quando voltares do intervalo, saberás pela primeira vez que gosto imenso das imagens que aqui publicas :-P

Um beijo, com saudades. De ambos.

bettips disse...

Blog(ego)isticamente falando
deste desfiar de imagens gostamos nós, diz muito bem o extra-terrestre que nos pousa a todos.
Os que espreitam as palavras obscuras, a ver se o filme mudo se vê pelas grades. E se DIZ: pontes.
Bjs

Lizzie disse...

Alien:

até parece que é a primeira vez que me estragas com mimos:))

Obrigada

e mais um abraço como se fosse o primeiro:)

Lizzie disse...

Bettips:

Diz pontes como quem salta pocinhas de água, ou seja, é obrigado a atravessar de margem em margem à custa da força das próprias pernas.

E se vai espantando com o que vai vendo na lama do terreno:cada vez mais uma espécie de reverso do sossego.

Ou de estátuas da memória enterradas de cabeça para baixo. Afogadas no esquecimento.

E onde é que já se viu a memória metida dentro de grades?

Beijinhos

Sara França disse...

Titi, adorei a tua incontinência verbal! :-p

Teresa Durães disse...

gosto dessas fotos!

Lizzie disse...

Hidra Sobrinha:

que alívio ter-te aqui, eu, que já te imaginava cozinhada em banho-maria pelos indígenas e lá se ia o modelo francês...

Para o ano, a Tia faz-te uma visita, mas agora, assim de bastão e coxinha, até fica sem palavra.

Beijinhos invernosos, atchim, catapum:))

Lizzie disse...

Teresa:

Bons olhos te leiam, que também já te julgava desaparecida...

Obrigada!!!